Forgotten Realms - O Mythal de Fúria Draconica
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Forgotten Realms - O Mythal de Fúria Draconica

O Retorno do Grande Ciclo está próximo e nem mesmo os monges do distante Forte da Vela, que guardam as palavras do profeta Alaundo podem prever o que surgirá depois disso...
 
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 Diário de Kaeldur D'Arganon

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MensagemAssunto: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:49 pm

Parto de casa em busca de conhecimentos na arte da luta... Não receio perigos, e, além do mais, o que é a vida sem desafios? Já está na hora de partir, talvez mais cedo que de costume, mas a situação não favorece prolongar minha estadia. Sinto-me um pouco estranho escrevendo aqui, mas já que vou começar uma nova vida, acho que anotações cotidianas me ajudarão a compreender as minhas mudanças e a me mostrar minhas falhas para que não venha a repeti-los.
Agora, para o que interessa... Passei uns bons meses aproveitando a fama da minha mãe para poder ter livre acesso às bibliotecas. Pensaram que eu estava estudando quaisquer assuntos mundanos de nobreza e aristocracia. Na verdade pesquisava sobre a arte da luta de espada... É tão impressionante como uma pessoa pode se aperfeiçoar tanto com o uso de uma arma que só posso sentir grande admiração. Um tal Aërios parece ter se destacado nessa arte, pois seu nome aparece esporadicamente em diversos livros. Até onde os relatos são verídicos terei que descobrir por conta própria. Os livros não ajudam muito a dizer onde poderia encontrá-lo, mas se fosse fácil descobrir, não seria uma aventura!
Com as poucas informações incertas sobre onde poderia encontrá-lo, levantei-me certo do que faria. É engraçado, agora, mais tarde, escrevendo isso. Parece tão tolo que eu tivesse tanta certeza quando, na verdade, nada soubesse. Porém era esse o meu desejo e nada iria deter-me de perseguir este.
Juntei os equipamentos que eu vinha juntando: uma espada muito boa, mas que encontrava-se quebrada e em desuso. Tratei de consertá-la e devo dizer que ficou muito bonita... e leve! Incomparável ao velho pedaço de madeira com o qual eu vinha treinando. Encontrei também uma armadura velha, mas experimentei-a e me senti desconfortável. Nunca havia usado uma armadura, além do mais, daria um trabalho imenso consertá-la e eu duvidava se teria habilidade suficiente para executar o procedimento. Comprei outros equipamentos com o dinheiro que com tanta dificuldade guardei e parti para onde soube que poderia achar mais informações: Águas Profundas.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:50 pm

* 2 dias depois *
Não tenho escrito estes dias por falta de acontecimentos. A viagem tem sido tranqüila e acho desnecessário escrever a respeito do meu local de acampamento, ou muito menos sobre os galhos que juntei para fazer uma fogueira e banalidades do gênero.
Na verdade, só escrevo hoje para não perder o hábito. Ah, sim! Encontrei um grupo de humanos mercadores a caminho de Lua Argêntea. Me pediram informações e apenas avisei-lhes que estavam no caminho certo e precisavam apenas seguir em frente. Agradeceram-me e seguiram viagem, fazendo deste o maior acontecimento de minha viagem por enquanto.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:51 pm

* Dia seguinte, pela manhã *
Normalmente escrevo de noite, a fim de anotar todos os acontecimentos do dia de uma vez só, porém agora preciso escrever para não perder nenhum detalhe.
Ontem mesmo eu, de certa forma, reclamava da falta de emoção na viagem, mas hoje a tive de sobra. Pouco depois que acordei e arrumei minhas coisas, parti novamente pela estrada, mas creio não ter dado sequer 50 passos até ouvir um grito estranho. Olhei para trás e vi duas pequenas figuras, cobertas com escamas, parecendo primos bem distantes de dragões. Eles vinham determinadamente em minha direção com um parecer hostil.
- Quem são?! – perguntei, mas não responderam e seguiram avançando. Talvez não compreenderam minha indagação e resolvi testar minha suposição anterior. Repeti a pergunta, desta vez em dracônico. Parecia ter surtido efeito, pois pararam, se entreolharam e pensei que responderiam, mas, para minha surpresa, sacaram duas pequenas espadas e correram em minha direção.
Meu coração batia forte e senti uma sensação estranha invadir meu corpo... uma sensação calorosa e um frio no estômago. Sem pestanejar saquei minha bela espada e encarei as duas criaturas avançando em minha direção. Esperei chegarem bem próximo e saltei para a minha direita, a fim de poder me concentrar naquela que julguei ser o mais fraco das duas.
Tentaram frear, pois desviei muito bem dos golpes e, enquanto uma lâmina passava perigosamente a centímetros do meu peito, empurrei minha espada com força em direção à criatura, como tantas vezes fiz em treinamento. A espada perfurou-a debaixo do braço e, no mesmo instante, sangue explodia do seu corpo. A criatura soltou um terrível grito de dor e caiu de frente no chão. Senti então dois sentimentos ao mesmo tempo. Primeiro o triunfo: matei uma criatura, venci! Então me bateu um certo remorso... “sou um assassino”, pensei, mas não havia tempo para me perder em filosofias, pois de nada adiantariam tivesse a espadada que a outra criatura acabara de desferir me acertado. De fato acertou, mas no braço, e pouco doeu.
Mirei-lhe um golpe, mas creio não tê-lo machucado, pois resvalou em suas escamas sem produzir ferimento. Novamente sua espadinha vinha em direção ao meu peito, mas tão lentamente que facilmente desviei, me criando uma abertura para atacá-lo. Ainda com o balanço do meu movimento, rapidamente mirei-lhe o pescoço e acertei. Sangue jorrou e a criatura largou sua espada, caiu de joelhos e, com enorme esforço, balbuciou o que julguei serem maldições, depois caiu ao chão imóvel.
Sentei ali por alguns minutos pensando no que acabara de ocorrer. Novamente o remorso me invadiu: “sou um assassino”, minha mente dizia, mas meu braço principiou a doer e foi o suficiente para compor positivamente meus pensamentos... afinal, foram eles quem me atacaram, eu apenas me defendi. Comecei a tratar do meu ferimento, depois levei os dois corpos para a beira da estrada e sentei-me a escrever tudo isto. Sinto-me muito orgulhoso do meu primeiro triunfo! Que muitos outros me venham! Agora seguirei viagem...
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MensagemAssunto: Re: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:51 pm

* 5 dias depois *
Definitivamente ainda não me acostumei a escrever neste diário. Tenho estado cansado demais e acabo por me esquecer. Aliás, só lembrei de escrever agora por falta do que me ocupar. Acordei e encontrei-me envolto em uma neblina espessa a ponto de não conseguir enxergar um metro à minha frente. Por isso então resolvi sentar e esperar a neblina dissipar um pouco antes de seguir viagem. Acendi então o meu lampião e comecei a escrever... Relatarei o que aconteceu nos cinco dias passados.
Os primeiros três dos dias em questão não fugiram da rotina de acordar, comer, viajar, descansar; coisas normais de viagem. No quarto dia, porém, encontrei outra vez um grupo de mercadores. Estes um tanto mais comunicativos, em um grupo composto por dois humanos e um meio-elfo. Conversamos por um tempo e disseram-me que estavam a caminho de Lua Argêntea... Será que este movimento de mercadores é normal? Acabei comprando deles suprimentos para os próximos dias, tendo em vista que cobraram um preço baixo. O resto do dia prosseguiu normalmente, mas o sono chegou rapidamente e logo dormi.
Acordei no quinto dia (ontem) mais tarde do que o normal e logo vi que havia dormido bastante. Julguei estranho e, portanto, verifiquei meus pertences, mas nada faltava. Aprontei-me e parti, apressando o passo, mas o motivo desta pressa eu não lembro. Neste passo segui durante boa parte da tarde até avistar um grupo de dois anões combatendo uma daquelas criaturas escamosas e resolvi ajudá-los. Saquei a espada e corri na direção do combate... Ouvi risadas de vozes graves, que descobri depois serem mesmo dos dois anões. Continuei a investida e quando eu estava bem próximo é que pareceram ter notado a minha presença, mas eu já havia saltado e estava com a espada esticada em direção à criatura. Ela não teve tempo de desviar e a lâmina afundou no peito dela. Os olhos da criatura, em uma fração de tempo, revelaram que a sua vida acabara naquele instante. Voltei-me triunfante aos dois anões, com uma sensação maravilhosa de heroísmo, mas ao invés de rostos admirados, deparei-me com dois pares de olhos furiosos. Fitavam-me como se acabasse de lhes roubar algo. Olhei em volta e então entendi... haviam vários corpos daquelas criaturas espalhadas pelo chão, cerca de seis.
- Você... acabou com... a nossa diversão! – vociferou o anão que parecia ser mais experiente. – Agora nos divertiremos com você! – disse, no momento em que surgia um sorriso maléfico em seu rosto. Levantei minha mão, fazendo um sinal para que esperassem, mas antes mesmo de poder falar, os olhos dos dois se arregalaram e se entreolharam. Observei por uns instantes, sem entender suas reações.
- Esta marca é de que organização? – indagou o mais jovem anão. Eu então compreendi a hesitação. A minha tatuagem! Eles pensaram que fosse uma marca de alguma organização. Minha mente acelerou-se e antes que pudesse demonstrar qualquer sinal de esforço mental, surgiu em minha mente um nome e não hesitei dizer: - Não conhece? Chamamo-nos “Vingadores do Crepúsculo”! – falei com uma absoluta certeza. Em seguida agradeci aos meus longos estudos nos diversos idiomas, pois começavam uma conversa no idioma dos anões, que entendi completamente. Discutiam se o que eu disse era plausível e logo os interrompi no mesmo idioma, dizendo levemente irônico: - Vocês estão duvidando? Em algum momento mostrei dúvida? Além do mais, quem seria louco o suficiente a viajar sozinho por aqui – olhei ao meu redor, como se estivesse acompanhado por pessoas invisíveis ou escondidas - e se atrever no meio de combates alheios? Este... – disse, apontando para a criatura que eu havia matado – não é o primeiro sangue que esta espada derrama nestes dias, acreditem!
Creio terem ficados surpresos com meu conhecimento do idioma “particular” deles e o meu pequeno discurso foi o suficiente para convencê-los. - Podemos entrar nesta organização? – disse ansioso o mais jovem. Eu ri, com certo desdém, mas também por ter achado graça na situação. Desconversei, afirmando que era uma organização fechada e disse que teriam que fazer vários testes. Insistiram, perguntando como poderiam fazer os testes e resolvi então desfazer-me deles. Rascunhei um mapa rapidamente apontando uma localização inventada e instruí que procurassem o “Mestre Vermelho”. Agradeceram e partiram rapidamente na direção que o mapa apontava; e eu na direção contrária. Apressei-me para distanciar-me ao máximo antes que pudessem descobrir que era tudo uma farsa. Espero nunca mais vê-los, parecem ser realmente malignos, creio que eu não poderia lidar sequer um deles a sós, muito menos ambos!
Bom, finalmente a neblina dissipou o suficiente para que eu possa continuar viagem! Se o sono me permitir e não cair no esquecimento, voltarei a escrever esta noite.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:51 pm

* Dia seguinte*
Me esforcei ontem o dia inteiro para manter um ritmo mais intenso, a fim de me distanciar o mais rapidamente possível dos dois anões, tanto que o sono acabou por vencer-me. Por minha sorte hoje encontrei um grupo de mercadores vindos de Lua Argêntea e aceitaram dar-me uma carona. Permaneci na carruagem por boa parte do dia, onde conversamos bastante. Aquele grupo era muito agradável, com um meio-elfo, duas elfas, das quais uma era estonteantemente linda, e um hilário gnomo.
O gnomo chamava-se Frignibir, era muito carismático e possuía um repertório de piadas maravilhosas. Parecia, também, ter mãos muito rápidas e hábeis, pois brincava com uma moeda com incrível velocidade.
Em certa hora me avisaram que tomariam uma estrada a oeste e que eu deveria seguir ao sul, e com isto tive que me despedir do grupo. Faziam ótima companhia, mas era hora de nos separarmos e eu então segui meu rumo. Adentrei um território um pouco diferente agora, apesar de ainda beirar floresta, parecia um pouco mais escuro. Um ambiente com um sutil aspecto fúnebre: uma névoa fina parecia estar constantemente impregnando o local, dando a tudo um tom de cinza. Só o visual já causava um pouco de medo... talvez não medo, mas insegurança. O que realmente causava medo era o silêncio mortal. Não se ouviam pássaros cantando, nem mesmo o zumbido das pequenas asas dos besouros. O único som era o barulho oco dos meus passos no chão, formando um quase batuque constante, enfeitado de vez em quando com ruídos de folhas ou galhos quebrando sob os meus pés.
Andei depressa, a fim de sair logo daquele local que parecia não ter fim. Andei o resto do dia inteiro, mas ainda não consegui adentrar local mais agradável. Parece que terei que dormir aqui... Esta noite dormirei com minha espada na mão, preparado para me levantar de um pulo a qualquer barulho. Vou dormir agora, espero amanhã poder continuar a escrever aqui.
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MensagemAssunto: Re: Diário de Kaeldur D'Arganon   Diário de Kaeldur D'Arganon Icon_minitimeSeg Jan 07, 2008 5:52 pm

* Dia seguinte*
Ontem demorei um pouco para dormir, pois uivos ecoavam incessantemente. Só uivos de tal modo são o suficiente para aterrorizar muitos homens, mas junto ao ambiente no qual me encontrava, diria que seria o suficiente para aterrorizar até mesmo homens dos mais bravos. Depois de bastante tempo consegui dormir e meu sono não foi perturbado, portanto acordei quatro horas mais tarde me sentindo inteiro e pronto para um novo dia de aventura.
Por horas andei novamente naquela quietude fúnebre, atento a qualquer som proveniente de outra fonte a não ser meus pés ou minha respiração. Eu não teria que ter me concentrado muito para ouvir os galhos quebrando à minha direita. Virei a cabeça para tentar descobrir o que produzira o barulho, quando então dois pares de olhos brilhantes surgiam da floresta: lobos. Com um olhar assassino, encaravam-me respirando com ferocidade. Aproximavam-se lentamente, com as costas arqueadas, em posição de ataque. Saquei minha espada e esperei... mordida para cá, espadada para lá; em questão de segundos me vi envolvido em uma luta feroz contra dois grandes lobos.
O primeiro não teve sorte, em uma das tentativas de mordida praticamente se jogou em cima da minha espada, que deve tê-lo atingido no coração, pois caiu morto no mesmo instante. O segundo, porém, causou-me grandes ferimentos, me arranhando com suas fortes garras e, com seu peso, me derrubou ao chão. Sentia sua respiração na minha face, seus olhos pareciam cantar a minha morte, sua boca formando quase que um sorriso maléfico, revelando longos dentes afiados. Minha espada descansava a meio metro de meu alcance, me deixando, assim, sem possível reação. Fechei os olhos e esperei a morte, que veio em seguida de um guincho de dor; mas a morte não era a minha e sim do lobo, cujo corpo deitava-se pesadamente sobre mim sem batida de coração. Uma flecha atravessava seu pescoço... olhei para achar o meu salvador.
Um elfo de cabelos curtos prateados encontrava-se de pé, imponente, a cerca de dez metros de distância com um bonito arco em mãos. Respirava um pouco forte, imagino que tenha percorrido grande distância correndo. Esforçamo-nos juntos para remover o lobo de cima de mim. Ele então explicou que ouviu os barulhos do combate e correu o mais rápido possível para ajudar, disse que alguns dias antes havia sido atacado por um lobo também. Helvian era o seu nome, elfo de Neverwinter, disse que estava em Longsaddle para fazer investigações. Considerei ser falta de educação perguntar a respeito de que investigava, então apenas apresentei-me de volta.
Helvian disse então que, se eu não tivesse objeção, acharia útil para ambos que seguíssemos juntos enquanto que fosse possível. Eu, claro, não tive objeção alguma: ele acabara de salvar minha vida, causar-me mal obviamente não era sua intenção; e assim seguimos então.
Caminhamos até de noite, que então decidimos que cada um montasse guarda enquanto o outro dormisse, pelo menos enquanto nos encontrássemos neste local inóspito. Helvian dorme agora e eu escrevo enquanto faço minha guarda.
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